O parlamento do Burkina Faso aprovou, por unanimidade, uma alteração ao Código de Família que proíbe a homossexualidade e estabelece penas de dois a cinco anos de prisão, além de multas para os infractores.

De acordo com a Africanews, o ministro da Justiça do Burkina Faso, Edasso Rodrigue Bayala, justificou que a medida busca reconhecer os valores matrimoniais e familiares do país.  

Por outro lado, disse que as pessoas envolvidas em relações entre pessoas do mesmo sexo “comparecerão perante o juiz”.

Com esta decisão, o Burkina Faso junta-se a mais de metade dos países africanos que criminalizam a homossexualidade, seguindo o exemplo do vizinho Mali, que aprovou uma legislação semelhante em 2024. 

Já países como Uganda e Ghana também endureceram as leis contra a comunidade LGBTQ+ nos últimos anos.

Segundo a mesma fonte, organizações de direitos humanos criticam a medida acusando a junta militar no poder desde o golpe de 2022 de restringir liberdades e reprimir dissidências. 

Enquanto o Burkina Faso defende que a lei deve ter efeito imediato.

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