O desvio de fundos públicos prejudica a prestação de serviços essenciais, como saúde e educação, agravando as desigualdades sociais e comprometendo os direitos humanos, disse, esta sexta-feira, em Luanda, a vice-procuradora da República, Inocência Pinto.

Ao intervir na abertura do workshop em alusão ao 22.º aniversário da Convenção da União Africana sobre Prevenção e Combate à Corrupção, Inocência Pinto destacou que “a corrupção vai muito além de um simples desvio ocasional, representando uma afronta directa à dignidade humana, ao Estado de Direito e ao desenvolvimento”.  

Citando dados do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), referiu que a África perde anualmente cerca de 25% do Produto Interno Bruto (PIB) devido à corrupção, recursos que poderiam ser utilizados no combate à pobreza e no impulso à economia. 

O evento serve para promover uma reflexão entre os magistrados do Ministério Público e os técnicos de justiça sobre as acções desenvolvidas no combate à corrupção, bem como demonstrar os avanços alcançados nesse âmbito.

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