Um total de 22 pessoas, na maioria crianças, morreu por malária durante o segundo trimestre deste ano, no município do Cubal, a cerca de 150 quilómetros a leste da cidade de Benguela, informou, hoje, o director local da Saúde.
De acordo com Adriano Cambali, que falava ao Jornal de Angola, o número representa uma redução de dois óbitos em comparação ao trimestre anterior.
As mortes foram registadas entre os 25.089 casos diagnosticados em todo o município, incluindo nas comunas de Tumbulo.
Segundo o responsável, a chegada tardia das vítimas mortais aos serviços de saúde está na origem da maioria dos óbitos.
Para reverter o quadro, as autoridades locais têm intensificado acções de sensibilização nas comunidades, bem como actividades de saneamento básico.
O director municipal de Saúde no Cubal explicou, também, que as famílias que recorrem às unidades sanitárias têm recebido mosquiteiros tratados com insecticida, como forma de prevenção.
Contudo, lamentou que ainda seja frequente a prática de algumas famílias recorrerem primeiro à medicina tradicional, mesmo diante de sintomas graves. “Muitas vezes, só levam o doente ao hospital quando o estado já é crítico, o que tem dificultado os esforços médicos e resultado em mortes”.