O Governo vai priorizar a melhoria dos acessos, luz e água bem como das infra-estruturas de apoio ao funcionamento do Mercado do Km30.

De acordo com o ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, que visitou, ontem, o local, a garantia de segurança alimentar do país passa também por certificar-se que o maior centro de abastecimento da capital e não só esteja a funcionar com a organização e nas condições exigidas. José de Lima Massano disse que, nos próximos dias, equipas multissectoriais vão voltar a carga para garantir que os serviços paralisados possam ser retomados e os que não tiveram início possam então avançar.

Ainda assim, assegurou que, no caso de falta de disponibilidade financeira, atendendo que o OGE/2025 já está em curso, aquilo que não for possível realizar agora deve ser priorizado no próximo ano, para garantir que as vendas e a oferta dos produtos no Mercado do Km30 sejam realizadas de forma mais organizada.

Segundo o ministro de Estado de Estado para a Coordenação Económica, a visita de constatação serviu para inteirar-se da dinâmica do mercado. Garantiu que o plano passa por procurar “atacar” os temas mais críticos”, atendendo ao conjunto de preocupações sobre o funcionamento daquele grande espaço comercial, que passa, fundamentalmente, pela necessidade de uma melhor organização. Conforme reconheceu o ministro de Estado, o Mercado do Km30 tem uma importância muito grande ao ser o principal centro abastecedor de Luanda, que, por sua vez, também é o maior centro de consumo do país, pelo que exerce grande influência na própria estabilidade de preços praticados na economia.

“Temos de cuidar dos aspectos essenciais da própria sanidade. Temos de trazer água, ter luz, e cuidar dos acessos. Se formos capazes de dar a este centro abastecedor e outros que temos de apoio à actividade comercial, e de apoio da oferta de bens e serviços aos cidadãos, estaríamos também a dar mais um passo importante àquela grande preocupação que temos todos de irmos resolvendo os grandes problemas que ainda nos afligem”, disse.

Centro de logística

O ministro de Estado avançou que há condições de alguns dos serviços hoje oferecidos no mercado poderem ser colocados à disposição dos operadores a partir do Centro de Logística e de Distribuição de Luanda (CLOD).

“Aí teremos, certamente, melhores condições de atender particularmente temas relacionados com a segurança e qualidade dos alimentos, que vão sendo colocados à disposição de todos”, disse.

O ministro de Estado avançou que foi definido um cronograma, no âmbito do conjunto de acções de melhoria para o mercado, capaz de serem desenvolvidas no Centro de Logística e de Distribuição de Luanda (CLOD).

Partilhe Agora

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *