O ministro da Defesa Nacional, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria assegurou, sexta-feira, na cidade do Huambo, a previsão de entrega e inauguração do Hospital Regional Militar do Planalto Central, com capacidade para 200 camas, em 2026.
João Ernesto dos Santos “Liberdade” fez esse pronunciamento no fim de uma visita de constatação das obras em curso, tendo-se mostrado satisfeito com o ritmo dos trabalhos, em função do comprimento dos prazos contratuais por parte da empresa construtora.
“A avaliação que faço das obras do futuro Hospital Militar Regional do Huambo é bastante positiva, os trabalhos decorrem a bom ritmo, tudo indica que em 2026 voltaremos à província do Huambo para fazer a inauguração, com vista a entregar o empreendimento aos usuários”, afirmou.
O ministro da Defesa Nacional, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, João Ernesto dos Santos “Liberdade”, destacou, ainda, que um dos principais objectivos do projecto é o de prestação de melhores serviços de saúde aos efectivos das Forças Armadas Angolanas, em particular, e à população, de uma forma geral.
O governante referiu que o futuro Hospital Militar Regional do Huambo vai integrar a rede de infra-estruturas ao nível do sector de Saúde Militar, que, consequentemente, deve mitigar o deslocamento interprovincial dos efectivos para tratamento médico.
Em declarações à imprensa, o governador da província do Huambo, Pereira Alfredo, disse que o Hospital Militar Regional, que está a ser erguido na região planáltica, não só vai servir as Forças Armadas Angolanas (FAA), mas também a comunidade local, que muito carece desses serviços.
Na sua intervenção, Pereira Alfredo reconheceu haver bastante progresso na execução física da obra e mostrou-se, igualmente, satisfeito com a visita do ministro da Defesa Nacional, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, porque vem incentivar os trabalhos realizados no terreno.
A obra, localizada no bairro Kavongue, arredores da cidade do Huambo, está orçada em 102 milhões e 839 mil 133 euros. O projecto estrutural ocupa um espaço de 17 mil metros quadrados, repartido em 15 blocos, com capacidade para 200 camas.
Após a conclusão das obras, a infra-estrutura hospitalar vai prestar serviços nas áreas de Cuidados Intensivos, Emergências, Cirurgias, Obstetrícia, Reabilitação e Terapia e Laboratório.
Vai contar, também, com os serviços de Morgue, Diálise, Consultas Externas, Endoscopia, Farmácia, Imagiologia, Bloco Operatório, Maternidade, Unidade de Internamento Geral, Arquivo Clínico, Esterilização, entre outros compartimentos de apoio hospitalar.