A candidata à presidência da Liga da Mulher Angolana (LIMA) Cesaltina Kulanda assegurou, quinta-feira, em Menongue, no Cuando Cubango, que caso seja eleita pretende trabalhar para combater a pobreza.
POR: A JUSTIÇA
Cesaltina Kulanda, que falava durante a apresentação das linhas de forças do programa às militantes da LIMA, referiu que não obstante o envolvimento político das mulheres, essa franja da sociedade continua despida dos principais meios de suporte legal para o exercício das actividades e ainda lutam para se firmarem nos diversos domínios onde os homens dominam.
“Queremos com o nosso programa tornar mais interactivas as três unidades da tricotomia social em que as mulheres de Angola se encontram, sobretudo na zona rural onde as mulheres produzem, na periurbana onde comercializam, e na zona urbana onde promovem a transformação alimentar, tanto industrial como caseira”, sublinhou.
Fortalecimento da mulher na agricultura.
Na província do Huambo, Cesaltina Kulanda prometeu trabalhar para o fortalecimento do papel da mulher e o seu empoderamento no sector da Agricultura.
Cesaltina Kulanda, uma das três candidatas à liderança ao cargo de presidente nacional da Liga da Mulher Angolana (LIMA), sendo a primeira a caçar aos votos na província do planalto central, considerou as mulheres, responsáveis pela sobrevivência de muitas famílias em Angola, através das actividades do campo e da venda ambulante.
A responsável destacou, que a sua liderança, pretende reconhecer a importância da mulher como pilar fundamental da segurança alimentar, apresentando uma série de propostas, que visam empoderar essa franja essencial da sociedade.
A candidata sublinhou que, apesar das valiosas contribuições que as mulheres oferecem ao sector da Agricultura, ainda existem muitos obstáculos, que dificultam o seu pleno reconhecimento e participação na vida activa da sociedade.