O Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI) pretende com a incorporação do Plano de Desenvolvimento Sustentável (PDS) 2023-2027, melhorar as infra-estruturas de investigação para agregar à Estratégia de Ciência, Tecnologia e Inovação da União Africana 2024, avançou sábado, em Luanda, a secretária de Estado do sector, Alice de Ceita e Almeida, durante um seminário sobre “Investigação e Inovação em Ciências Médicas e da Saúde”.

POR: A JUSTIÇA

A secretária de Estado destacou a importância da parceria entre Angola e a África do Sul, por permitir potenciar os técnicos no domínio da investigação, assim como promover o empreendedorismo e a inovação.

O PDS, disse, foi implementado para promover o desenvolvimento da ciência e da inovação nas áreas das ciências e da saúde, de modo a harmonizar um conjunto de apoio à investigação científica entre os dois países.

 
Desafios

Alice de Ceita e Almeida sublinhou que para os grandes desafios no contexto mundial, regional e nacional, sobretudo na Saúde e saneamento, a sociedade é chamada a partilhar experiências para criar parcerias que geram desenvolvimento e soluções sustentáveis.

Em relação à Saúde Pública, continuou, considerou uma preocupação mundial, agudizada hoje pelas pandemias e merece, por isso, maior atenção, de forma a dar soluções locais para minimizar e erradicar os impactos negativos.

No sector da Educação, referiu, é importante primar mais pela qualidade, por ser parte essencial dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável para transformação global e redução da pobreza.

 A secretária de Estado lembrou também da necessidade de proteger o meio ambiente, incluindo o clima, de modo a garantir que as pessoas possam viver com a qualidade que se pretende.

 
Parcerias

Desde as assinaturas do acordo de cooperação no domínio da Ciência e Tecnologia, em 2008, Angola e África do Sul realizaram vários planos de acção com actividades relacionadas com a investigação e outros sectores importantes.

De igual modo, avançou, o MESCTI definiu acções no desenvolvimento sectorial que concorrem para a implementação do protocolo de ciência-tecnologia e Educação com a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), com destaque ao fomento do intercâmbio de cooperação e promoção da colaboração entre investigadores nacionais e estrangeiros, no quadro do estabelecimento de redes de investigação científica.

 
Inovação

Para a directora de Cooperação do Departamento de Ciência e Inovação da África do Sul, Lindiwe Gama, os traços de desenvolvimento e a inovação da Saúde indicam elementos de garantias, para a melhoria do ambiente em Angola e África do Sul.  “A ciência representa um factor comum para tudo”, disse.

Em relação à Malária, por sinal a doença que mais vítimas mortais causa no país, a directora  salientou que caso os dois países trabalhem juntos podem avançar mais na redução dos casos da doença e através de pesquisas importantes, minimizar os níveis de contágio. JA

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