Oficialmente, o salário mínimo nacional sobe, hoje, 16 de Setembro, para 100 mil Kwanzas para as grandes empresas e 50 mil Kwanzas para as microempresas e startups.

O comunicado foi feito no passado dia 26 de Agosto, em Luanda, pelo director nacional do Trabalho, Blanche Chendovava, durante uma reunião com os membros do Grupo Técnico de Evolução do Salário Mínimo Nacional (GTEESMN).

Com o objectivo de esclarecer os principais aspectos técnicos, jurídicos e operacionais relacionados com a implementação da nova política salarial, no encontro foi sublinhado que, as empresas que comprovadamente não tiverem condições de aplicar de imediato o novo salário mínimo poderão beneficiar de um período adicional de 12 meses para se adequarem. Esta prorrogação, no entanto, dependerá da avaliação e validação do GTEESMN quanto à real situação financeira da empresa.

Dado isso, uma notícia que se julgava satisfazer a ânsia da população devido ao aperto económico que se vive no país, veio produzir reacções contrárias por parte desta, que, de forma unânime, defende que o comaltar dos problemas não está na subida do salário mínimo, mas na descida dos preços dos produtos de primeira necessidade.

“Esperava-se o baixo preço da cesta básica e não o aumento salarial. isso não vai ajudar em nada, nem que o salário mínimo passasse a 200 mil kz”, um comentário que representa muito bem a reclamação dos cidadãos que reagiram negativamente a informação.

A quem já pensa que este aumento salarial, mais do que aliviar o cidadão, só vai piorar a sua qualidade de vida, uma vez que tudo está com margens de subida. Daí, acredita-se ser parte das estratégias do Executivo para depois subir ainda mais o preço da cesta básica, penalizando quem já tem pouco para ter nada.

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