A FPU apresenta-se como uma plataforma  política que procura alternância no poder.  Ela surge como uma força  com especiais responsabilidades histórica no país. Nos dizeres do seu presidente  Adalberto da Costa Junior (2021), aquando do lançamento oficial da FPU, isto no dia 5 de Outubro, defendeu que essa séria uma ” plataforma de esperança”  óbviamente para os angolanos. 

A história de Angola registou na arena política  um novo cenário  que esperava-se defacto, uma possível  alternância  no poder.

A FPU, não  atingindo o seu principal objectivo, e hoje com a legação do PRA-JÁ Servir Angola,  é  legítimo refletir  sobre a força da FPU e se defacto,  em 2027 terá energias suficientes para continuarem unidos pela mesma causa.

A nossa reflexão, assenta-se nos últimos episódios que temos  observado  desde a legalização do Pra-Já Servir Angola, que dão notoriedade  de uma eventual   tendência de ruptura entre alguns membros da FPU.

As trocas  de “mimos” entre militantes  da Unita e do  Pra-Já Servir Angola,  sobretudo, tem dado sinais de que o  ” elefante poderá adormecer na sala de jantar “.  Com a legalização  do Pra-Já Servir Angola, pensava-se que tornaria a FPU ”  elefante” mais robusto e veloz para enfrentar  e se impor  em 2027 com novas estratégias rumo à alternância política em Angola.

Na verdade, nessas trocas de “mimos”, mais que devolver  esperança aos eleitores  de uma possível alternância no poder, assistisse uma tendência de dispersão  de votos e porque não,  um estender “tapete vermelho” para  o rei degustar de uma boa “cabidela” e “pra-ja  esquecer servir Angola”…

Assim, enquanto a FPU se corrói  por dentro,  o partido no poder parafina  as máquinas  e aproveita administrar o ” elefante adormecido na sala de jantar”, enquanto o povo  de memórias curtas,  se  perde  no consumo gratuito  das pseúdo influencer digitais e o tempo passa.

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