O presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, defendeu, terça-feira, em Luanda, a implementação de reformas políticas institucionais para sustentar o crescimento económico e social no país.
O líder do maior partido na oposição, que apresentou, em conferência de imprensa, um inventário sobre as finanças públicas do país, com vista à melhoria da abordagem dos gestores políticos, fez uma apresentação das perspectivas acerca dos desafios, relativamente ao crescimento da economia nacional, com recurso à implementação das reformas de instituições políticas e de mercado, que vigoram em cada sociedade.
“Estes homens livres serão capazes de protagonizar acções empreendedoras que, comprovadamente, resultam sempre em milagre económico e prosperidade das pessoas que nela habitam”, sustentou.
De acordo com Adalberto Costa Júnior, Angola precisaria de duplicar o tamanho actual da economia, em caso de recuperação do padrão de vida que a população teve entre 2011 e 2015, associado a um rendimento médio por habitante de cinco mil dólares anuais, contra os actuais cerca de dois mil dólares/ano por cidadão.
“O objectivo é o de conquistar, com verdade, metas que tragam emprego, desenvolvimento e estabilidade, para voltarmos a obter rendimentos idênticos ao período 2011–2015”, destacou o líder da UNITA, enquanto citava aos jornalistas alguns contributos para o desenvolvimento económico do país.
Na senda das reformas anunciadas, o político apresentou, a título de exemplo, o histórico de crescimento económico da China, que disse ter aplicado reformas institucionais pró-mercado que o tornou, hoje, numa das maiores potências da economia a nível mundial.
Sobre o ciclo de melhoria das condições de vida dos angolanos, Adalberto Costa Júnior referiu que o desafio deve consistir em duplicar o PIB, lembrando que, anteriormente, estava estimado em 187 mil milhões de dólares em cada sete anos, no máximo.
“Assim, passar-se-ia para uma economia avaliada em 374 mil milhões de dólares, depois para 748 mil milhões de dólares e, assim, sucessivamente”, aflorou.