O aumento dos crimes ambientais, como a caça furtiva e abate indiscriminado de árvores, que ameaçam o equilíbrio do ecossistema, estão a preocupar o Governo Provincial do Cuanza-Norte, disse, sábado, o vice-governador para o Sector Técnico e Infra-estruturas.
POR: A JUSTIÇA
Michel Raimundo Luzolo falava durante a apresentação de um grupo de nove juízes que doravante vão focar os trabalhos nos municípios de Ambaca, Cazengo, Cambambe e Golungo-Alto.
Entre as preocupações do Governo local, disse, está, também, o aumento dos casos de criminalidade juvenil, em particular as lutas de gangues. As entidades, avançou, estão atentas aos casos de crianças em conflito com a lei, um fenómeno que tem marcado, também, as estatísticas da criminalidade no Cuanza-Norte.
O vice-governador enalteceu o empenho da Polícia, que tem dado resposta adequada ao aumento dos crimes. Para Michel Luzolo, é preciso um trabalho conjunto mais forte entre a Polícia e os magistrados judiciais, sobretudo os juízes de garantias.
“O nosso apelo vai no sentido dos dois órgãos trabalharem em sintonia e de forma articulada, sobretudo em relação à libertação de potenciais criminosos, sem colocar em causa o princípio da separação de poderes”, ressaltou.
A vandalização de bens públicos, realçou, é outra situação que tem provocado prejuízos financeiros avultados ao Estado angolano. “Temos de combater esta prática de forma enérgica e implacável, sobretudo porque envolve cidadãos de todas as idades”, sublinhou.
Aos autores de tais práticas, o vice-governador defendeu uma punição exemplar, inclusive aos mandantes, de forma a desencorajar a criminalidade de uma maneira geral. Apesar do engajamento da Polícia Nacional, reconheceu que ainda há muito trabalho pela frente, quanto à prevenção e combate à criminalidade no Cuanza-Norte. JA